Da ideia à campanha: conheça a história do livro do Psiu
Conheça um pouco mais de como surgiu a ideia do livro, as referências e como está a campanha de financiamento.
Primeiramente, gostaria de deixar meu muitíssimo obrigado a todos que já contribuíram com a campanha de financiamento coletivo do meu primeiro livro infantil chamado Psiu, o passarinho que fugiu.
Até o momento da escrita dessa edição, já batemos 78,8% da terceira meta, que garantirá uma tiragem de 200 exemplares. Deixo aqui registrada minha imensa gratidão pelo apoio de todos. Espero que gostem do livro quando concluído!
Durante a pandemia, aproveitei para fazer diversas oficinas de poesia, uma vez que a oferta de cursos online aumentaram. Um dos cursos foi o Na rima, ministrado pelo Antonio Nóbrega do Instituto Brincante, indicado pelo Igor, um amigo de longa data.
O curso abrange várias formas da poesia popular brasileira, incluindo o cordel, a quadra e romance. Nesse período, publiquei o livro ao antropoceno um brevíssimo aceno ou um pot-pourri pro povo rir com poemas satíricos e políticos, como se fossem tirinhas de jornal. Me utilizei desse universo de rimas e ritmos para expressar o que estávamos sentindo em pleno 2020.
Durante a escrita desse livro e da participação da oficina, escrevi muita coisa. O livro contém apenas uma parte. Dentre os escritos, estavam também versinhos que eram interessantes e que eu julgava merecedores de serem publicados. Porém, não seriam interessantes para adultos se organizados em um livro tradicional.
Foi aí que apareceu um concurso no qual havia a categoria Infantojuvenil e decidi tentar compilar meus versinhos em uma história. Esse foi o gatilho para iniciar a montagem do livro do Psiu, o passarinho que fugiu. A ideia do título veio quando escutei a música Meu passarinho, do Jackson do Pandeiro. A letra fala sobre um passarinho que foge da gaiola e encontra uma namorada. Porém, isto não era bem sobre o que eu queria falar.
Então lembrei de uma outra música que faz parte da minha infância: História dos passarinhos, do Gildo de Freitas, que é um dos maiores e mais famosos cantores e compositores do cancioneiro gaúcho.
A letra fala da história onde o narrador compra um passarinho na gaiola para poder soltá-lo de volta à natureza. Ao longo da história, o autor também compara o fato com o tempo em que viveu em reclusão. Bem melancólico, porém com um tema mais relacionado ao que eu gostaria de escrever: a liberdade.
E nessa mistura de lockdown, gaiola e prisão, Rio Grande do Sul e Paraíba, nasce a história do Psiu, cujo o texto foi submetido ao concurso e acabou sendo Finalista do Prêmio Off-Flip 2020, porém apenas o ganhador teve seu livro publicado à época.
Logo que saiu o resultado, escrevi um artigo no meu blog falando sobre o fato. Lá descrevo um outro aspecto da criação do livro: a influência que a amiga Amanda Gomes teve em me motivar e incentivar a escrita de um livro infantil.
Três anos depois, aqui estou eu anunciando a campanha de financiamento coletivo para a publicação do Psiu. Em menos de 10 dias, conseguimos bater 2 das 3 metas. Se batermos a terceira meta, garantimos a impressão de 200 cópias do livro.
Já arrecadamos mais de R$3.800 reais e isso só foi possível com a ajuda de amigos e familiares que contribuíram financeiramente e na divulgação. Deixo aqui meu muito obrigado a todos, pois me senti extremamente privilegiado por poder contar com o apoio de vocês!